quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Anatomy of BUZZ - Trigger e Trigger



Apesar do entusiasmo pela internet e as transformações que esta tem provocado na maneira como as pessoas se relacionam. Não me interessei por BLOGs até começar a acompanhar a evolução do Blog de minha irmã, "Leitura de Viagens". Sempre foi interessante ler as postagens e mais ainda as reações. A forma como se propagaram as recomendações de leitura pela rede, graças aos crowlers que aprendi a usar a exemplo das pesquisas acadêmicas de Albert-László Barabasi.

Enfim, das leis básicas de afiliação a forma como as recomendações se propagam na web, acabei por me deparar com uma obra bastante acessível a qq um, mas com profundidade suficiente para aprender como conduzir ações na WEB. Pq não considerá-las na publicação e divulgação de um BLOG. Por isso venho tentando convencer minha irmã a ler este livro. E ela não lê!

Então Marta e a quem mais possa interessar, para simplificar vou postar o resumo de cada um dos capítulos nesta série de posts que leva o nome do livro: "Anatomy of BUZZ revisited" de Emanuel Rosen. Ainda tenho esperanças de que vc leia o livro e possamos conversar a respeito, pois nunca terei a percepção que vc tem.

Este post em particular se chama Trigger e Trigger. Trigger pq é título do primeiro capítulo e trigger pq o que despertou interesse em BUZZ foi o BLOG "Leituras de Viagem".

Capítulo 1 - Trigger

Emanuel Rosen inicia este capítulo definindo BUZZ como
"comunicação pessoa-a-pessoa a respeito de alguém ou alguma coisa"
. Que pode ser transmitido de empaticamente ou simbolicamente e pode ser aleatório ou um processo. Processo, pois o autor indica que algo "controlado" pode iniciar um BUZZ (trigger).

O primeiro exemplo dado pelo autor é o caso do ônibus chamado Tootsie pertencente a uma universidade chamada NOLS, um ônibus motorizado para combustível alternativo (óleo vegetal), além disso decorado com fotos de seus ex-alunos em aventuras patrocinadas pela universidade e cuja função era transportar ex-alunos convidados a visitar a universidade e ver como estão as coisas por lá. Claro que o objetivo era relembrá-los de que a NOLS poderia ser uma opção para conhecidos e filhos. Mas o ônibus representou uma oportunidade de encontros e troca de experiências, e o mais importante disparou recomendações pessoa-a-pessoa. O trigger nos encontros.

O segundo exemplo, de Bob Dylan em 2007, que tornou o vídeo "Subterranean Homesick Blues" disponível para que usuários da internet alterassem o texto dos cartões que Bob Dylan jogava ao vento durante a música. Um idéia que fez uso de um vídeo clássico do rock americano dos anos 60 para as pessoas enviassem mensagens a amigos, parentes etc. Que por sua vez enviaram a outros e outros até que o vídeo foi replicado 2,5 milhões de vezes. O trigger no clássico de Bob Dylan.

Os exemplos seguintes são da Polaroid (o trigger no próprio produto), EndNote (o trigger numa promoção comercial) e Facebook. Basicamente para mostrar que existem várias maneiras para motivar as pessoas a falar entre si propagando um tema. Há um distinto racional para cada processo. Porém os processos todos se fundamentam em interações sociais em redes.

Ver mais em: http://www.emanuel-rosen.com/

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